sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Review - " The Iron Lady " (2011)

" A Dama de Ferro" reduz-se a uma coisa: à extraordinária interpretadão de Meryl Streep. Tudo o resto caminha para o mau. Salva-se a caraterizadão e pouco mais. A historia de vida de Margaret Thatcher merecia muito melhor. E o maior de todos os erros foi dar um destaque demasiado relevante à doença que assombra Margaret (no presente porque recorde-se que ela ainda é viva). Este estado debilitado quase senil acompanha-nos do principio ao fim do filme, o que nos impede de ter uma verdadeira ideia daquilo que Margaret foi, uma mulher que como a própria disse lutou em cada dia da sua vida. A sua extraordinária história de vida e o seu impresionante percurso politico são introduzidos no filme através de flashbacks, o que torna a narrativa num verdadeiro espelho estilhaçado. Esta dispressão total da narrativa faz-nos perder o interesse no filme e não nos permite acompanhar totalmente a história desta grande mulher. Na minha opinião, o único aspecto que é totalmente transmitido ao espectador é o amor incondicional do marido. Phyllida Lloyd (realizadora) é para mim a maior culpada de tamanho infortúnio, e a sua culpa reside na forma como contou uma história tão boa de uma forma tão má, dando maior destaque à decadência do que à gloria de Thatcher. A verdadeira Dama de Ferro, a mulher que desde nova se recusou a ser apenas mais uma dona de casa, que subiu ao puder num meio maioritariamente masculino e que foi eleita primeira ministra de Inglaterra pelos eleitores sem utilizar argumentos feministas não é totalmente revelada no filme, desperdiçando-se assim a história de uma das figuras mais importante da politica inglesa do século passado. Em nenhum momento do filme vemos um auge de glória antes pelo contrário vemos o pico do seu estado acabado. Não me arrependo de ter visto o filme, mas confesso que esperava algo mais inspirador, Margaret e Meryl mereciam melhor. No meio de tanta coisa má, Meryl Streep dá mesmo o melhor que o filme tem: uma performance de corta a respiração e mais uma afirmação do seu estatuto de estrela megalômana de Hollywood. O Oscar é muito mais do que merecido.

“The Iron Lady” is cut down to one thing: the extraordinary performance of Meryl Streep. Everything else skips to bad. What’s left it’s the characterization and not much. The story of Margaret Thatcher’s life deserved much more. And the biggest mistake of all was the emphasis to the disease that hunts Margaret (now, because she’s still alive). This weak condition, almost senile, carries out through the movie, which doesn’t allow us to have a real idea of what Margaret was, a woman who, like she say, fought everyday of her life.Her amazing story and her impressive political journey are introduced in the movie through flashbacks, which makes the narrative confuse. This complete dispersion of the story makes us lose interest in the film and can’t make us follow the biography of the amazing lady. In my opinion, the only aspect that is fully transmitted to the viewer is the unconditional love for her husband. Phyllida Lloyd (director) is, for me, the responsible of such misfortune, and the fault lies on the way she told such a fascinating story and turned it into a disappointment, giving too much importance to the decay than the glory.The true Iron Lady, a woman that since a young woman refused to be just another housewife, that ascended to a high position, in an environment full of man, and was elected England’s prime minister by the electors, without using feministic sentences, wasn’t totally revealed in the movie, wasting the story of one of the most important people in England’s politics of the last century. In any moment of the movie we watch a peak of glory, quite the contrary; we only watch the peak of ever worse condition. I don’t regret watching the movie, however, I confess that I was hoping for something more inspirational, both Margaret and Meryl deserved better. In the middle of so many bad things, Meryl Streep brings to the movie the best that it has: a breath taking performance and a statement of her megalomaniac star status of Hollywood. The Oscar is very well-deserved.


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