quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Review - "Extremamente Alto, Incrivelmente Perto" (2011)

Antes de mais, confesso-me como um verdadeiro fã de toda a obra do cineasta Stephen Daldry. Com uma carreira que conta com uma dúzia de anos e com apenas quatro filmes, este é um daqueles talentos que brilha. A sua eficiência e talento estão mais que provados com as nomeações que obteve da Academia. Foi num filme dele que Nicole Kidman e Kate Winslet ganharam um Óscar e Max Von Sydow foi nomeado.
"Extremamente Alto, Incrivelmente Perto" é o seu ultimo trabalho que arrecadou a nomeação para melhor filme pela Academia. Um trabalho que não foi muito bem recebido pelo publico americano mas, pelo menos cativou-me. O melhor do filme é, sem duvida alguma o argumento - uma historia incrível que aborda o amor de um filho pelo pai, apesar de muitos insistirem que o filme é sobre o 11 de Setembro. Esqueçam essa ideia: Como o próprio poster faz questão de dizer: "Não é uma historia sobre o 11 de Setembro. É sobre os dias seguintes".
Em "Extremamente Alto, Incrivelmente Perto" assistimos ao modo como um jovem Oskar Schell (Thomas Horn) lida com a dor da perda do pai no 11/09. Um ano depois da perda, Oskar encontra no fundo de um jarro azul que estava guardado no guarda-roupa do pai uma chave, e com ela apenas uma pista: o nome Black. Decidido a encontrar a fechadura que esta chave abre, Oskar parte numa expedição que o faz lembrar os jogos que fazia com o seu pai, na qual conhece seres humanos incríveis.
Thomas Horn interpreta com distinçao Oskar Schell, um pré-adolescente sobredotado com um raciocínio de rapidez consideravél, extremamente cauteloso e capaz de conseguir bater o recorde de maior numero de palavras ditas num curto espaço de tempo, dada a rapidez com que fala. Apesar de se assumir como uma promessa, as grandes interpretaçoes do filme são de secundários como Max Von Sydow com um papel fantástico mesmo sem pronunciar uma unica palavra, de Viola Davis nos poucos minutos que apareceu ou até de Sandra Bullock.
"Extremamente Alto, Incrivelmente Perto" tem a capacidade de nos contar uma boa historia e de nos arrancar umas lagrimas mesmo quando sabemos que estamos a ser iludidos mas, afinal de contas, o cinema é isso mesmo. É certo que se nota, desde os primeiros minutos, a preocupação com a criação de um drama que assente nas medidas da Academia, mas isso não tem de ser necessariamente mau.
"Extremamente Alto, Incrivelmente Perto" assume-se, assim, como um dos filmes do ano e a sua visualização vale a pena, quanto mais não seja pela história.


First of all, I confess: I'm a true fan of all Stephen Daldry's work, with a career of a dozen years and only four movies, this is one of those talents that shine. His efficiency and talent are more than proven with the nominations he got by the Academy. It was in one of his movies that Nicole Kidman and Kate Winslet won an Oscar and Max Von Sydow was nominated.
"Extremely Loud, Incredibly Close" is his last work that got the nomination for best movie by the Academy. It wasn't quiete well received by the american audience but, at least, it captivated me. The best of the movie is, without a doubt, the screenplay - an amazing story that talks about the love of a son for his father, although many insist that the movie is about the 9/11. Forget that idea: As the poster itself says:" It's not a story about the 9/11. It's about the days that followed".
In "Extremely Loud, Incredibly Close" we watch to Oskar Schell (Thomas Horn), a young boy that deals with the grief of his dad's lost on the 9/11. A year after that, Oskar finds at the bottom of a blue jar that was kept in his father's closet, a key and with it, a clue: the name Black. Determined to find the locker to the key, Oskar starts a journey that reminds the games he used to play with his father, in which he meets many incredible human beings.
Thomas Horn plays amazingly Oskar Schell, a gifted teen, with a quick logic, extremely careful and capable to beat the record of most words spoken in a short period of time, given the speed in which he talks. Despite considering himself as promising, the best interpretations are secondary, like Max Von Sydow that with an awesome part, even without saying a word, Viola Davis in the few minutes she appeared or even Sandra Bullock.
"Extremely Loud, Incrdibly Close" assumes itself as one of the best movies of the year, and it's worth watching, at least for the story.

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